O modelo do crowdsourcing se configura como um dos mais inovadores atualmente no âmbito da internet. Em poucas palavras, esse modelo se diferencia por contar com a participação de diversas pessoas para a execução de uma determinada ideia: a que cada um colabora com a sua parte, com o que mais sabe, seja com seus conhecimentos ou mão de obra. Pois é, o modelo alçou voos bastante altos com o advento da internet.
Esse modelo de cooperação de grupo foi tomando conta da internet por causa de sua eficiência. Quando se junta várias pessoas interessadas na execução de uma mesma ideia, são grandes as chances de que essa ideia venha se tornar realidade e, não só isso, que se torne concreta da melhor forma possível. O crowdfunding é um exemplo bem mais direto disso. Se, por exemplo, um diretor de cinema tem uma ideia de filme, mas não possui financiamento para a realização desse determinado filme, ele pode lançar a ideia na internet e as pessoas que se sentirem atraídas ao projeto serão as responsáveis pelo financiamento do filme por meio de pagamentos que podem retornar a eles.
Não é só por meio desse tipo de doação financeira, no entanto, que o modelo funciona. Como a internet é um campo vasto, ocasionou muitas oportunidades para inciciativas apoiadas pelo público. O Wikipedia e um tipo de projeto crowdsourcing, já que um grupo ilimitado de pessoas pode redigir textos, bem como corrigi-los e debatê-los a fim de sempre manter a qualidade do conteúdo. Mas será que dá para usar a ideologia do crowdsourcing fora do universo virtual? Veja como ter um bom resultado com o crowdsourcing offline a seguir.
Crowdsourcing offline: entenda como funciona
Sim, a questão não muito difundida é que esse modelo pode funcionar tanto online quanto offline. Na verdade, o crowdsourcing offline já foi bastante usado – apenas não tinha esse nome ainda – e trouxe resultados bem eficientes. Um dos casos mais emblemáticos de crowdsourcing offline bem sucedido é aquele que envolve as marcas Toyota e a PepsiCo.
Em 1936, a marca Toyota organizou um concurso e chamou pessoas para fazerem um novo design para o logotipo da marca. Este é o primeiro registro que há de um exemplo de crowdsourcing. O resultado, para imensa satisfação da empresa, foi bastante positivo e trouxe uma renovação da imagem e novo vigor para a marca.
Cerca de quatro anos atrás, a marca PepsiCo também fez a sua experiência com o crowdsourcing. Lançou uma ousada proposta para os seus consumidores: eles deveriam inventar novos sabores de batatas chips. Esse é um exemplo de campanha em crowdsourcing. Uma tarefa que normalmente é desenvolvida por um profissional da própria empresa é lançada ao público em formato de desafio livre. Também este chamado da PepsiCo se provou bastante frutífero. Não é à toa que de lá para cá outras empresas do ramo procuraram fazer algo semelhante a essa ideia.
O modelo de crowdsourcing que, desde que começou a existir tem gerado tantos frutos, revela uma variedade incrível de possibilidades a ser exploradas. O meio virtual apenas serviu para elevar exponencialmente todas essas possibilidades. No entanto, opções de crowdsourcing offline podem se provar igualmente eficientes desde que muita criatividade seja empregada nas propostas.
E você, o que acha da aplicação de crowdsourcing offline? Ela é válida para sua empresa? Conte para a gente na seção de comentários abaixo!