Sharing Economy – O que é economia colaborativa e como ela está moldando os negócios

Sharing Economy – O que é economia colaborativa e como ela está moldando os negócios

Você já deve ter ouvido falar da economia colaborativa. Mas, afinal, o que é economia colaborativa e como ela está influenciando modelos de negócios ao redor do mundo? Que oportunidades esta tendência pode oferecer ao seu negócio? É sobre isso que vamos conversar neste post. Acompanhe!

O que é economia colaborativa?

Do inglês Sharing Economy, por vezes também referida como malha, consumo colaborativo e comércio colaborativo, a economia colaborativa é um sistema socioeconômico construído em torno da partilha de recursos humanos e físicos (Crowdsourcing). Ela inclui a criação, produção, distribuição, comércio compartilhado e consumo de bens e serviços por pessoas e organizações diferentes, de diferentes lugares e culturas. A economia colaborativa tem uma variedade de formas, muitas vezes aproveitando a tecnologia da informação (TI) para capacitar os indivíduos, corporações, organizações sem fins lucrativos e governo com informações; e permite distribuição, compartilhamento e reutilização de produtos e serviços. A premissa comum é que quando a informação sobre bens é compartilhada, o valor desses produtos pode aumentar, para o negócio, para os indivíduos e para a sociedade.

Como a economia colaborativa está mudando o mundo dos negócios?

De acordo com a revista americana Forbes, a receita que flui através da economia colaborativa movimentou 3.500 milhões dólares em 2014 somente nos Estados Unidos. Já a consultoria PWC, avaliou que apenas no Reino Unido setores como finanças, turismo, compartilhamento de automóveis e streeming de músicas e vídeos, baseados em economia colaborativa, devem movimentar mais de 9 bilhões de Euros até 2025 – globalmente, neste período, a cifra estimada é de 335 milhões de dólares.

Entre os grandes exemplos de que negócios compartilhados funcionam, estão o portal  Airbnb, onde pessoas de mais de 190 países podem se cadastrar para receber visitantes, alugando espaços livres em casa ou a casa toda, e a Uber, uma startup detentora de um aplicativo que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, com a diferença que para ser um motorista Uber, basta cadastrar-se, ou seja, não há a necessidade de fazer parte de uma associação de taxistas.

A Uber foi avaliada em aproximadamente 40 bilhões de dólares e gera receitas a milhares de taxistas independentes em todo o mundo, requerendo para isso uma taxa muito menor do que o estabelecido pelas associações convencionais.

O grande trunfo da economia colaborativa é que as empresas que atuam baseadas nela criam soluções acessíveis para os consumidores com pouco dinheiro, inclusive durante um período de crise econômica no mundo. Estes serviços oferecem fluxos de renda exclusivos para pessoas que precisavam de dinheiro extra ou horários de trabalho flexíveis.

Eficiência e inovação

Para as empresas, apesar de elevar o nível da concorrência, inclusive colocando na corrida pelo mercado as pessoas físicas com conhecimentos específicos, a economia colaborativa também oferece vantagens. O principal deles é o aumento da eficiência. Isso mesmo, as empresas serão obrigadas a elevar a qualidade dos seus produtos e serviços para se consolidar no mercado, além de se esforçarem para a atuação multicanal (loja física, loja virtual, parcerias com distribuidores etc.).

Outro ponto de vantagem que a economia colaborativa oferece aos negócios é a inovação. As empresas que souberem utilizar o Crowndsourcing, dividindo com pessoas externas um percentual dos resultados, terão mais visões sobre seus produtos, serviços e modelos de negócios, podendo, com isso, gerar insights para fazer diferente, inventar novas formas de receitas, enfim, inovar.

Sua empresa já utiliza alguma ação de economia colaborativa? Deixe seu comentário!